Auxílio de Itaipu de R$ 2,8 milhões atende 36 entidades humanitárias da região na crise causada pela covid-19
O coordenador do GT Estratégico da covid-19 da Usina de Itaipu, coronel Jorge Aureo. Foto: Alexandre Marchetti - Assessoria de Itaipu
Esse valor se soma a outros R$ 15 milhões repassados para o Hospital Ministro Costa Cavalcanti e recursos para outras unidades hospitalares do Oeste.
Um total de 41 mil pessoas, o equivalente a quase 16% da população de Foz do Iguaçu – estimada em 253 mil habitantes, segundo o último censo demográfico – será atendido diretamente pelo auxílio eventual da usina de Itaipu para mitigar o impacto da queda de arrecadação das entidades humanitárias durante a crise da covid-19. O recurso de R$ 2,8 milhões vai beneficiar 36 entidades.
Esse, valor investido por Itaipu, margem brasileira, se soma a outros R$ 15 milhões repassados pela empresa para criar uma ala de atendimento exclusivo para casos graves da covid-19 no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, compra e repasse de insumos para unidades hospitalares da 9ª Regional de Saúde e parceria com o hospital do município de Foz do Iguaçu. O total de investimentos no enfrentamento à pandemia, incluindo o incentivo de R$ 50 mil que será repassado aos profissionais do turismo após a realização da live na usina, passa de R$ 22 milhões.
Critérios para recebimento de recursos
O coordenador do GT Estratégico da covid-19 da usina de Itaipu, coronel Jorge Aureo, conta que as entidades passaram por um rigoroso critério de avaliação, entre eles, a ordem de chegada dos pedidos, apresentação dos planos de trabalho na data limite, documentação completa e aderência à proposta de excepcionalidade em função do novo coronavírus, que causou impacto direto na arrecadação das instituições.
Também foram levados em consideração enquadramento na norma do auxílio eventual e situação de regularidade financeira e cadastral na Itaipu. De forma geral, os apoios foram voltados para atendimento das necessidades básicas dessas entidades, como alimentação, itens de higiene e limpeza, insumos hospitalares e outros equipamentos previstos no escopo dos contratos.
De acordo ainda com Aureo, esse auxílio eventual foi uma diretriz do general Joaquim Silva e Luna, diretor geral brasileiro de Itaipu, em alinhamento às estratégias do governo federal para minimizar os impactos do novo coronavírus. “Investimos nos invisíveis, para que eles possam ter um alento num momento tão crítico, mas que vai passar”, disse Aureo.
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