Necessária no passado, a usina é imprescindível hoje e no futuro para o desenvolvimento de Brasil e Paraguai
A usina de Itaipu chega aos 36 anos de operação, nesta terça-feira, 5 de maio, no auge de sua produtividade. Em termos práticos, esse recorde significa que a binacional, com o passar das décadas, tem aprimorado o uso da matéria-prima, a água, para gerar energia limpa e renovável, sem qualquer desperdício.
A produtividade é o índice que mede a relação entre o megawatt-hora (MWh) produzido e a vazão de água utilizada. Em abril, essa relação chegou a 1,0814 MW médios por metro cúbico de água por segundo, o melhor desempenho operacional de todos os tempos.
O consumo diminuiu neste ano, mas a produção segue entre as melhores de todas as usinas. Só em 2020, a usina de Itaipu gerou aproximadamente 28 milhões de megawatts-hora (MWh), energia suficiente para atender dois anos do consumo do Paraguai ou mais de 10 meses da demanda do Estado do Paraná.
Breve histórico
Com produção tímida para sua capacidade, nos primeiros anos, a usina binacional acumula atualmente mais de 2,7 bilhões de megawatts-hora (MWh) e um papel importante na construção da história de toda uma região
Em 5 de maio de 1984, entraram em operação as primeiras duas unidades geradoras (são 20 no total) daquela que seria a maior geradora de energia elétrica em produção do mundo. Ao completar 36 anos de operação nesta terça-feira, a usina de Itaipu, mais do que cumprir sua atividade-fim, de garantir energia limpa e renovável para o desenvolvimento do Brasil e do Paraguai, assume um papel imprescindível também na transformação do futuro de Foz do Iguaçu, cidade-sede da usina, e da região.
Energia e infraestrutura
Além de gerar energia acumulada, que poderia iluminar o mundo inteiro por 43 dias, cada megawatts-hora da hidrelétrica gerado traz em sua missão ampliada eletricidade transformada em infraestrutura. A usina investiu mais de US$ 1 bilhão em obras estruturantes para preparar a cidade para os desafios que virão, recursos obtidos a partir de uma reestruturação da gestão da usina
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Em 2019, os recursos de convênios, patrocínios e parcerias sem aderência à missão da usina viraram fonte de investimentos fundamentais. A cidade vem sendo dotada de infraestrutura, com uma nova ponte entre Brasil e Paraguai, a ligação entre a ponte e a BR-277, importante para retirar o tráfego pesado das áreas turística e central, melhorias no aeroporto para permitir que receba aviões de grande porte e duplicação da ligação do terminal com a BR-469. A lista inclui construção do mercado municipal, modernização e ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, que atende pelo SUS, e a futura duplicação da BR-469, estratégica para o turismo, entre outras.
Até 2023, quando será renegociado o Anexo C do Tratado de Itaipu entre o Brasil e o Paraguai, que pode alterar a gestão financeira da usina, as obras estruturantes, em andamento ou concluídas (de acordo com o cronograma, algumas inclusive estão adiantadas), darão uma nova cara para Foz do Iguaçu, com maior qualidade de vida para seus moradores e mais preparada para atender os turistas, que certamente estarão cada vez mais exigentes, quando aqui desembarcarem. Paralelamente ao legado de infraestrutura robusta para a cidade, Itaipu dará início à atualização tecnológica de suas unidades geradoras, que garantirá a sustentabilidade da geração por várias décadas. A Itaipu, que não para nunca, vai continuar sendo essencial para o Brasil e o Paraguai.
CRESCIMENTO PÓS COVID
A Itaipu e Amop definem diretrizes para a retomada do crescimento pós-covid-19
O presidente da entidade, Rineu Menoncin, se reuniu com o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, e sua equipe, em Foz do Iguaçu.
A Itaipu se comprometeu a ajudar os 54 municípios da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop) a se preparar para a retomada do crescimento pós-covid-19. Nesta terça-feira (28), o presidente da entidade, Rineu Menoncin (o Teixeirinha, que também é prefeito de Matelândia), se reuniu com o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, e sua equipe, em Foz do Iguaçu. O secretário executivo, Vinicius Almeida, acompanhou.
Entre as demandas, a Amop pediu testes de detecção da doença e equipamentos de proteção individual (EPIs). A associação está alinhada à Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) e ao Programa Oeste em Desenvolvimento (POD).
Segundo o presidente da Amop, “tanto o número de casos como também a capacidade de lidar com a pandemia difere de município para município. A nossa intenção é obter ajuda principalmente para os que têm menos infraestrutura e a prioridade são os exames e os EPIs.”
Para Silva e Luna, esse apoio à Amop gera em todo o Oeste do Paraná uma sensação de segurança importante num momento tão difícil para todos. “É tempo de solidariedade e união, palavras que nunca estiveram tão em evidência no cotidiano de todos nós.” O general destacou que o tema da saúde pública é hoje, mais do que nunca, também uma demanda da Itaipu. “Toda a força de trabalho da parte brasileira da usina está em Foz do Iguaçu e se a Amop se preocupa com a região Oeste, está se preocupando conosco também. A diretriz da Amop tem impacto direto em nós”, afirmou Silva e Luna.
O presidente da Amop agradeceu a receptividade da Itaipu. “Em nome dos 54 municípios do Oeste do Paraná, manifesto a gratidão pelo carinho e a atenção com que a Itaipu sempre nos recebe, especialmente agora, neste momento tão delicado, em que tantos precisam de ajuda”, disse Teixeirinha.
A Amop e a força econômica da região
Formada por 54 municípios, a região Oeste do Paraná tem cerca de 1,3 milhão de habitantes, a maior parte (1,1 milhão) vivendo em áreas urbanas. Economicamente, é uma das áreas mais promissoras do Brasil, tendo o agronegócio como principal atividade. As maiores cadeias produtivas estão baseadas na produção de proteína animal, agroalimentar de base vegetal, turismo e material de transporte. A Amop é o foro político representativo desses municípios. Sediada em Cascavel, é reconhecida como a maior e uma das mais organizadas entidades municipalistas do Paraná. Desenvolve iniciativas permanentes em defesa do municipalismo e dos interesses dos municípios associados, interage com as administrações e oferece suporte em áreas técnicas estratégicas para o bom andamento das atividades públicas. É parceira de diversas entidades da sociedade organizada na execução e acompanhamento de programas fundamentais para a melhoria da qualidade de vida da população. A Itaipu Binacional é uma das principais parceiras da Amop.
Diretor-geral de Itaipu tem trabalho reconhecido por associações do Oeste do Paraná
O Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) e a Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) divulgaram, em conjunto, uma carta de agradecimento ao diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, pelos serviços prestados em benefício de toda a região.
O texto, entregue a Silva e Luna, leva a assinatura do presidente do POD, Danilo Vendruscolo, e do presidente da Caciopar, Alci Lúcio Rotta Júnior. A divulgação foi feita logo depois de uma palestra de Silva e Luna nas dependências da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi), em novembro do ano passado,onde ocorreu o 5º Congresso Caciopar e 6º Fórum do POD. Cerca de 250 empreendedores e autoridades de setores organizados participaram do evento. Na ocasião, o general agradeceu a carta e compartilhou o agradecimento feito pelas associações com todos os empregados e diretores de Itaipu. “Sem esse apoio irrestrito do nosso pessoal, nada disso poderia ser feito. Em cada centavo economizado e redirecionado, existe o trabalho da mão de cada um de nossos trabalhadores, que entenderam o momento em que o País vem passando e tem dado a sua contribuição”, disse. Em oito meses frente ao cargo, Silva e Luna conseguiu realocar recursos de aproximadamente R$ 600 milhões para obras estruturantes, como a Ponte da Integração Brasil-Paraguai, modernização do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, ampliação do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, entre outras.
Todas as obras estão em consonância com a missão ampliada de Itaipu que é gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai. Só na Ponte da Integração Brasil-Paraguai, entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco, o investimento previsto é de R$ 323 milhões. Já a Perimetral Leste receberá R$ 140 milhões. A modernização e ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, um dos mais importantes do Sul do País, terá um aporte R$ 64 milhões. Para o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu está prevista a ampliação da pista de cargas e a duplicação do acesso, além de obras que vão ampliar a pista de pouso e decolagem do terminal. O investimento é da ordem de R$ 70 milhões. Itaipu trabalha de forma integrada com o governo do Paraná e com os 54 municípios do Oeste, em consonância com as diretrizes do governo federal, com base nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (Limpe), como preveem os princípios da boa administração pública listados no artigo 37 da Constituição Federal.
Reconhecimento
A carta à Itaipu foi divulgada logo depois da apresentação do diretor no 5º Congresso da Caciopar e 6º Fórum do POD. No texto, as associações ressaltam que ao longo dos últimos anos, o POD e a Caciopar vêm travando “uma luta praticamente diária para unir a sociedade civil organizada e o poder público em torno dos projetos de desenvolvimento prioritários para a região Oeste do Paraná, sempre pautados pelos princípios do associativismo, do cooperativismo e do desenvolvimento regional”. De acordo com as entidades, durante esta jornada, foram muitos os líderes com os quais as instituições debateram e cooperaram para que fosse possível avançar e tirar do papel tais projetos. “Em muitos casos, obtivemos importantes conquistas. Contudo, é fato que em nenhum momento foi possível observar uma atuação tão pródiga e efetiva de um líder público em prol do desenvolvimento regional como a vossa, que em pouco mais de oito meses já coleciona realizações e entregas de grande impacto para toda a região”, afirma o documento.
Em sua apresentação, Silva e Luna deu exemplos de medidas em benefício do Oeste Paranaense, a partir do melhor emprego dos recursos da binacional, reconhecidas pelo empresariado da região. São exemplos disso, a política de reestruturação da gestão da Itaipu Binacional, que gerou uma economia de mais de R$ 600 milhões, com direcionamento de recursos para investimentos em obras estruturantes.
Turismo de Itaipu é finalista do prêmio WTM Latin America Responsible Tourism Awards
A indicação foi feita pelo principal evento mundial do setor de viagens e turismo da América Latina.
Premiado internacionalmente, o turismo de Itaipu é um dos finalistas do prêmio WTM Latin America Responsible Tourism Awards na categoria “Melhor destino para o turismo responsável”. Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Joaquim Silva e Luna, “essa indicação reforça a importância da usina investir no setor turístico – vocação natural de Foz do Iguaçu e região – e demonstra o nosso grande potencial como atrativo”. O prêmio é uma das mais importantes referências em turismo responsável para o mundo e reconhece os melhores esforços pelo desenvolvimento do setor.
A partir deste ano, o Complexo Turístico Itaipu vai passar por uma revitalização completa, que prevê melhoria de infraestrutura e embelezamento dos roteiros de passeios. O turismo da usina é administrado pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI) em parceria com a Comunicação Social da Itaipu.
No comunicado oficial, a Reed Travel Exhibitions confirmou o adiamento do evento, que aconteceria de 31 de março a 2 de abril, para 20 a 22 de outubro, durante a 8ª edição da WTM Latin America Responsible Tourism Awards, em São Paulo. Para essa edição de estreia do prêmio, foram selecionadas quatro categorias com os temas: Melhor em redução da pobreza e inclusão, Melhor atração do patrimônio cultural, Melhor contribuição para a preservação da vida selvagem e a de Melhor destino para o turismo responsável, no qual o Turismo Itaipu é finalista.
Luciane Leite, diretora da WTM Latin America, disse que “nossos pensamentos se voltam para todos os afetados pelo coronavírus. Temos acompanhado de perto a escalada do COVID-19. Tomamos essa decisão difícil após inúmeras conversas com nossos expositores, parceiros, participantes, fornecedores e funcionários. Somos muito gratos a todos eles por seu apoio incondicional. Estes são tempos difíceis, verdadeiramente sem precedentes. Mas, se trabalharmos juntos, seremos mais fortes”. (Foto: Panrotas)
A Reed Travel Exhibitions reforçou o seu comprometimento em priorizar a saúde e a segurança de todos os envolvidos na organização da WTM Latin America. “Estamos trabalhando para a entrega de um pavilhão impecável em outubro, comprometidos em oferecer um evento mais produtivo, eficiente, sustentável e responsável”.
Itaipu foi indicada na estréia do prêmio WTM Latin America Responsible Tourism Awards. Os escolhidos serão selecionados entre quatro categorias com os temas: Melhor em redução da pobreza e inclusão, Melhor atração do patrimônio cultural, Melhor contribuição para a preservação da vida selvagem e a de Melhor destino para o turismo responsável. São finalistas das quatro categorias WTM Latin America Responsible Tourism Awards 2020:
· Awake Travel (Colombia)
· Awamaki (Peru)
· Complexo Turístico Itaipu (Brasil)
· Corredor Turístico Pájaros Pintados (Uruguai)
· Expediciones Sierra Norte, Pueblos Mancomunados (Mexico)
· Fundación Teatro del Lago (Chile)
· Instituto Costarricense de Turismo (Costa Rica)
· La Mano del Mono (Mexico)
· Puntacana Resort & Club (República Dominicana)
· Reserva Biológica Huilo Huilo (Chile)
· Sitios WAO (Venezuela)
· Travolution (Chile)
· WorldVentures Foundation (EUA – com projetos na Nicarágua)
· Brasil Food Safaris (Brasil)
Outras informações no site
Prêmios
TURISMO ITAIPU: um crescente desenvolvimento
No início do ano, antes da pandemia, o movimento de turistas nos atrativos de Itaipu vinha registrando um crescimento de quase 25% na comparação com o mesmo período de 2019. Ao todo, foram 45.163 turistas ante 36.222 no mesmo período do ano passado. Desde o início da visitação, em 1976, já passaram por Itaipu mais de 23,8 milhões de turistas de 209 países. Em 2019, o turismo de Itaipu bateu o recorde anual de visitação: 1,028 milhão de turistas conheceram de perto a maior usina hidrelétrica do mundo em geração de energia limpa e renovável.
O Complexo Turístico Itaipu (margem brasileira) conta, atualmente, com seis passeios.
Em “Itaipu Especial”, o visitante faz um percurso no coração da usina, conhecendo áreas internas e externas.
O passeio mais popular, “Itaipu Panorâmica”, é a bordo de ônibus double-decker que leva os visitantes por um passeio pelos ângulos mais impressionantes de Itaipu.
“Itaipu Iluminada” é uma chance de ver a usina de uma forma diferente, à noite, num show de luzes de tirar o fôlego.
O turista que opta pelo passeio “Itaipu Refúgio Biológico” conhece a unidade de proteção ambiental da Itaipu, criada para preservar a fauna e a flora durante a formação do reservatório da usina. A experiência é ampliada com aprendizado sobre o meio ambiente. Moradores de Foz do Iguaçu e de municípios próximos possuem gratuidade em alguns passeios.
Conheça mais sobre a visitação, horários e valores em www.turismoitaipu.gov.br.
Outro prêmio
Em 2015, o Complexo Turístico Itaipu foi o único vencedor do Brasil na categoria Pesquisa, Tecnologia e Inovação da 12ª edição do Prêmio de Excelência e Inovação do Turismo. A premiação, concedida pela Organização Mundial do Turismo (OMT), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), é a mais importante do planeta no setor. A honraria foi concedida pela atuação do CTI como promotor do desenvolvimento territorial. Na época, o fato de ser administrada por uma fundação e de a receita captada ficar na sua região pesaram na escolha, assim como a geração de 250 empregos e a qualidade dos serviços oferecidos aos visitantes. Outro ponto decisivo foi o investimento do recurso excedente da operação em um fundo tecnológico de fomento da educação, ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo da Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI).
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