130 empregados tiveram de ser dispensados após a paralisação das atividades econômicas do Parque
Mas Carmel lembra ainda que a crise do novo coronavírus no país ainda não acabou e o atual cenário ainda é de bastante incerteza no setor econômico, mas ela está confiante de que o Parque vai recuperar todo o vigor financeiro necessário para levar em frente as suas atividades e trazer novamente para o nosso quadro o máximo de funcionários possível.
Antes da pandemia, o Parque chegou a ter 250 empregados e receber 930 mil visitantes em 2019, mas com o encerramento das atividades impostas pelo coronavírus, o Parque precisou dispensar 130 funcionários, mantendo somente pessoal indispensável para o tratamento e cuidados dos animais, além de outros que trabalharam na retomada das atividades.
Nesse período sem nenhuma renda, o Parque continuou recebendo aves de resgate e tráfico animal, além de cuidar de 1.300 aves, que consomem 3 mil refeições por dia e cerca de 40 toneladas de rações e 60 toneladas de vegetais, carnes, ovos e suplementos por ano, além de vacinas e remédios.
O total de pessoas reintegradas corresponde a 21,5% dos que foram dispensados. O Parque pretende continuar recontratando, mas o retorno depende da necessidade dos setores.
O Parque das Aves já reintegrou 28 funcionários que haviam sido demitidos no início da pandemia do coronavírus. A recontratação acontece gradativamente desde a reabertura do atrativo e com uma nova realidade: usando máscaras, com a temperatura sendo monitorada e evitando aglomerações.
Segundo Carmel Croukamp, diretora geral do atrativo, o Parque é um empreendimento privado e se mantém através do dinheiro arrecadado com a venda de ingressos, do restaurante e da loja.
“O Parque das Aves é feito por pessoas da comunidade de Foz do Iguaçu, colaboradores engajados e comprometidos em salvar espécies. Felizmente, vários dos antigos colaboradores já se recolocaram no mercado, mas estamos dando preferência em recontratar quem trabalhou conosco e ainda não voltou a trabalhar. Um objetivo central tem sido fazer de tudo para recontratar pessoas da forma mais rápida possível. A equipe que ficou trabalhou duro pensando nesse objetivo como grande motivador”, diz.
“O Parque nasceu em 1994 do sonho dos meus pais. Desde então enfrentamos mudanças de governo, inflação e crises econômicas, mas a pandemia foi a maior prova de fogo, e estamos vencendo mais essa batalha”, comenta Carmel. (Foto: Assessoria Parque das Aves)
Demissão foi um trauma
O ano de 2020 era muito aguardado por toda a equipe do Parque das Aves pela expectativa de atingir a marca de 1 milhão de visitantes, mas a pandemia mudou os planos e o objetivo era sobreviver a mais esse desafio.
O ano de 2020 era muito aguardado por toda a equipe do Parque das Aves pela expectativa de atingir a marca de 1 milhão de visitantes, mas a pandemia mudou os planos e o objetivo era sobreviver a mais esse desafio.
Hoje o Parque funciona com capacidade reduzida de até 3.500 visitantes por dia, mas o retorno às atividades turísticas com parcimônia e a demanda de visitantes na alta temporada deram um novo fôlego econômico à empresa e foram os gatilhos que permitiram o retorno de parte dos colaboradores dispensados.
“Esta equipe dos nossos sonhos que fez do Parque uma instituição que foi além de tudo que imaginávamos na época da fundação, quando era ainda só um sonho de duas pessoas, Dennis e Anna Croukamp, meus pais. Então estamos felizes porque estamos trazendo nossos colaboradores de volta”.
(Foto: Imagem de Arquivo - Assessoria Parque das Aves)
Antes da pandemia, o Parque chegou a ter 250 empregados e receber 930 mil visitantes em 2019, mas com o encerramento das atividades impostas pelo coronavírus, o Parque precisou dispensar 130 funcionários, mantendo somente pessoal indispensável para o tratamento e cuidados dos animais, além de outros que trabalharam na retomada das atividades.
Nesse período sem nenhuma renda, o Parque continuou recebendo aves de resgate e tráfico animal, além de cuidar de 1.300 aves, que consomem 3 mil refeições por dia e cerca de 40 toneladas de rações e 60 toneladas de vegetais, carnes, ovos e suplementos por ano, além de vacinas e remédios.
O total de pessoas reintegradas corresponde a 21,5% dos que foram dispensados. O Parque pretende continuar recontratando, mas o retorno depende da necessidade dos setores.
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