Em menos de dois meses, hospital mantido por Itaipu já fez três mil exames para covid-19
Amostras de Foz e região incluem os testes aplicados em comunidades indígenas. Além do diagnóstico rápido e confiável, exames ajudam a traçar o panorama epidemiológico local.
Foto: Debora Block/Assessoria HMCC.
O Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela Itaipu, já fez três mil exames para covid-19 desde quando foi habilitado pelo laboratório Central do Estado (Lacen) a fazer os testes, no dia 27 de abril. Providenciais para a obtenção de diagnóstico rápido e confiável, os testes do HMCC também ajudam traçar um panorama epidemiológico real em Foz do Iguaçu e região, de onde vieram as amostras.
Hospital Ministro Costa Cavalcanti - Foto: Rubens Fraulini/ Assessoria Itaipu Binacional.
Esses exames incluem os 35 casos positivos da aldeia indígena do Ocoy, de São Miguel do Iguaçu (PR). A comunidade está isolada por determinação do Ministério Público. Uma força-tarefa foi montada para acompanhar e evitar a propagação da doença no local. Nesta segunda-feira (22), uma equipe novamente voltou à área para aplicar mais testes e fazer um levantamento das necessidades do povo Avá-Guarani que habita a reserva.
Todas as medidas são feitas em consonância com as diretrizes do governo federal.
A análise dos testes é feita pelo Centro de Medicina Tropical (CMT), unidade de Biologia Molecular da Fundação de Saúde Itaiguapy, que administra o HMCC, com foco na 9ª Regional de Saúde, composta por nove municípios da microrregião de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.
A Itaipu Binacional investiu R$ 15 milhões na Fundação para a criação de uma ala exclusiva de atendimento de covid-19, com 15 leitos de UTI e 12 semi-intensiva, e na aquisição de testes de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR), medicamentos e respiradores para atender a demanda da região.
Os testes de PCR para identificação em tempo real da presença do coronavírus são feitos em pacientes internados no HMCC e também nas pessoas que tiveram as coletas feitas pelas secretarias de saúde dos municípios da 9ª Regional de Saúde. As amostras recebidas têm diagnóstico em no máximo 24 horas, mas, normalmente, os resultados saem em 12 horas ou menos.
Mês a mês
Em maio, de Itaipulândia foram nove casos; Matelândia, 12; Medianeira, 20; Missal, 15; Ramilândia, 11; Serranópolis do Iguaçu, 5, Santa Terezinha de Itaipu, 89, São Miguel do Iguaçu, 12, e Hospital Municipal de Foz, 19. No total, 195 exames no mês.
Já em junho, o HMCC fez 995 exames, dos quais 94 de Itaipulândia, 123 de Matelândia, 160 de Medianeira, 52 de Missal, 51 de Ramilândia, 54 de Serranopólis do Iguaçu, 179 de Santa Terezinha de Itaipu, 181 de São Miguel do Iguaçu. De Foz, foram 101. Os demais são referentes a exames internos de rastreamento.
Casos dos indígenas
Os indígenas do Ocoy que testaram positivo para a covid-19 foram remanejados para a escola da aldeia e barracas montadas no local, pela Prefeitura de São Miguel do Iguaçu. Entre outras medidas, além do isolamento da aldeia, da proibição de visitas desde sábado (20) e da testagem, foram colocadas à disposição da comunidade leitos hospitalares e discutidas medidas relacionadas às empresas que empregam indígenas da reserva, além de medidas sanitárias, de saúde e ação social no município.
No dia 25 de maio a Itaipu, em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), já havia doado máscaras e materiais de limpeza para a aldeia, como álcool em gel, luvas, água sanitária, desinfetante, papel higiênico e detergente, entre outros.
Itaipu suplementa verba no enfrentamento à covid-19 e valor passa de R$ 23 milhões
Total inclui ajuda para instituições de caráter comunitário, reestruturação de hospital e convênio para contratação de bolsistas da área de saúde.
Foto: Debora Block/Assessoria HMCC
A margem brasileira da usina de Itaipu fará uma suplementação de aproximadamente R$ 2,7 milhões nos recursos do auxílio eventual para ajudar entidades humanitárias que perderam renda em consequência da pandemia da covid-19, na região Oeste do Paraná. Esse valor soma-se aos R$ 2,8 milhões repassados anteriormente. Só nesta ação, o total é de R$ 5,5 milhões.
Ao todo, a usina já investiu R$ 23 milhões no combate à doença. O valor inclui a reestruturação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, mantido pela usina, com recursos de R$ 15 milhões, e um convênio de R$ 4 milhões, em parceria com o governo do Estado, para contratação de bolsistas da área de saúde em todo o território do Paraná, entre outras medidas.
Na primeira fase do auxílio eventual – fundo emergencial destinado a ações ambientais, assistenciais, educativas e culturais que só pode ser usado em atendimentos de caráter excepcional –, a diretoria de Itaipu dobrou o valor inicialmente previsto, de US$ 250 mil para US$ 550 mil, valor equivalente a aproximadamente R$ 2,8 milhões. A medida foi tomada de acordo com as diretrizes do governo federal para ajudar os mais vulneráveis.
Foram beneficiadas inicialmente 36 entidades e mais de mil pessoas. Com a suplementação, outras 40 instituições poderão ser atendidas. “A ideia é atender o máximo possível desses pedidos. Sabemos da importância de ajudar nossa gente neste momento de crise”, diz o coordenador do Grupo Estratégico da Covid-19 da Itaipu, coronel Aureo Ferreira.
Hospital mantido pela usina de Itaipu terá 15 leitos de UTI exclusivos de covid-19 para atender população do Oeste
Hoje são dez. Somado os novos leitos, as duas unidades hospitalares de Foz do Iguaçu terão 45 leitos de UTI, com a possibilidade de ampliação de oferta para pacientes em situação vulnerável e mais urgente
Hospital Ministro Costa Cavalcanti - Foto: Rubens Fraulini/ Assessoria Itaipu Binacional.
Até o final deste mês, o Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela Itaipu Binacional, aumentará de 10 para 15 o número de leitos da Unidade de Terapia Intensiva para atender pacientes graves da covid-19. Esses leitos se somarão aos 25 do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, de Foz do Iguaçu, que está abrindo outros cinco, totalizando 30. Juntas, as duas unidades hospitalares passarão a oferecer em poucos dias 45 leitos de UTI para pacientes com o novo coronavírus.
Em relação a leitos de semi-intensivos, o HMCC mantém 12 deles e, o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, outros 12 de transição e 40 de enfermaria, num total de 77.
Os novos cinco novos leitos do HMCC, hoje na ala de semi-intensivo, já estão sendo preparados com ventiladores mecânicos e monitores cardíacos. “A próxima etapa é a contratação de profissionais e o treinamento deles”, explicou o diretor superintendente do HMCC, Fernando Cossa.
Segundo o coordenador do Grupo de Trabalho Estratégico da Covid-19 da Itaipu, coronel Aureo Ferreira, “o aumento de ofertas de leitos de UTI para pacientes da covid-19 no HMCC é um esforço da Itaipu para ajudar a região como um todo a ter condições de atender pacientes em situação vulnerável”. Segundo ele, o foco é dar prioridade aos casos mais urgentes e evitar um sobrecarga nas unidades hospitalares públicas. “Essa é uma diretriz da atual diretoria de Itaipu alinhada ao trabalho que vem sendo feito pelo governo federal no combate à pandemia”.
Mil pessoas já buscaram atendimento no Costa
Desde o início da pandemia, mais de mil pessoas com síndrome respiratória buscaram atendimento no Costa Cavalcanti. Desses, 84 positivaram para o novo coronavírus. Dos 21 casos internados, 14 deles são de Foz do Iguaçu e sete de outras cidades do Paraná (Santa Terezinha, Medianeira, Santa Helena, Toledo e Cascavel). Doze foram atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esses leitos não estão cadastrados no sistema, portanto, não há custo nem para o Estado nem para o município. As despesas são arcadas pela Itaipu que investiu R$ 23 milhões no enfrentamento à doença. Parte desse recurso da reestruturação do Costa foi para receber pacientes com o novo coronavírus.
Reestruturação
Há três meses, o Hospital Ministro Costa Cavalcanti passou por uma grande reestruturação para atendimento de pacientes com a doença. O hospital passou a contar com pronto atendimento para queixas respiratórias e com um bloco exclusivo para internações de pacientes com a covid-19, seguindo rigorosamente as indicações técnicas dos melhores centros de referência.
Além disso, o HMCC, por meio de uma parceria com a usina de Itaipu, repassou para o município equipamentos de proteção individual, máscaras cirúrgicas, luvas e monitores, entre outros itens. A diretoria do HMCC também fez um convênio com um hotel para hospedagem de profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate à pandemia.
Todos os serviços foram reestruturados para estabelecer fluxos seguros nos atendimentos de pacientes com sintomas respiratórios, suspeitos ou confirmados com o novo coronavírus.
Em todos os casos atendidos, o HMCC adotou procedimentos clínicos modernos e atualizados, sempre em linha com Centers for Disease Control and Prevention (CDC-EUA), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), foram usados na recuperação dos dez pacientes que receberam alta do HMCC.
Centro de Medicina Tropical
O Centro de Medicina Tropical do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela Itaipu, já fez mais de cinco mil exames de covid-19 desde quando foi habilitado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) a fazer os testes, no dia 27 de abril. Desses, 2.215 exames somente para os municípios da 9ª regional de saúde, que contempla aproximadamente 400 mil pessoas.
Providencial para a obtenção de diagnóstico rápido e confiável, os testes do HMCC também ajudam a traçar um panorama epidemiológico real em Foz do Iguaçu e região, de onde vieram as amostras.
Os testes de PCR para identificação em tempo real da presença do coronavírus são feitos em pacientes internados no HMCC e também nas pessoas que tiveram as coletas feitas pelas secretarias de saúde dos municípios da 9ª Regional de Saúde. As amostras recebidas têm diagnóstico em no máximo 24 horas, mas, normalmente, os resultados saem em 12 horas ou menos.
Num só dia, duas altas: HMCC tem a 14ª paciente recuperada da covid-19
Elizandra Correia de Lima ficou internada por dois dias até ganhar bebê, que não foi infectado. Atendimento foi gratuito. Despesas foram bancadas por uma conta da usina de Itaipu.
O Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela usina de Itaipu, teve duas grandes comemorações na luta contra a covid-19, nesta sexta-feira (3). Depois de Marlene da Silva, de 49 anos, ganhar alta pela manhã, após uma recuperação quase milagrosa, foi a vez de Elizandra Correia de Lima ser liberada, numa história também bastante emocionante.
Foto: Debora Block/Assessoria HMCC.
Prestes a dar à luz, ela havia sido internada na quarta-feira, 1º de julho. Elizandra ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por dois dias, até ganhar o bebê, que não foi infectado, conforme o resultado do exame de RT-PCR. Paciente de Foz do Iguaçu, ela foi atendida no Costa Cavalcanti gratuitamente numa conta bancada pela usina de Itaipu.
Sorridente, a mamãe, agarrada ao filhão – o segundo dela –, era só alegria na saída do hospital. Do lado de fora, a ansiedade da família também era grande. Aplaudidos pelos familiares e profissionais do hospital, mãe e filho foram para casa. Elizandra foi a décima quarta paciente com covid-19 recuperada a receber alta do HMCC.
Primeira alta do dia
Depois de 25 dias internada com covid-19, Marlene da Silva, de 49 anos, deixou o HMCC. As chances de sobrevivência dela eram consideradas mínimas. O quadro de saúde dela era muito grave.
Na saída, ela foi recebida com uma faixa: “Bem-vinda Marla, Deus te trouxe de volta. Você é nosso milagre”. Paciente do município de Santa Helena, ela foi atendida também de graça. Na cidade de origem, houve até carretada para recepcioná-la.
Humanização
O coordenador Estratégico da Covid-19 da Itaipu, Aureo Ferreira - Foto: Alexandre Marchetti - Assessoria Itaipu Binacional
“As duas histórias fazem parte de uma estatística de humanização da vida”, diz o coordenador Estratégico da Covid-19 da Itaipu, Aureo Ferreira. Itaipu já investiu mais de R$ 23 milhões no enfrentamento da covid-19 na região. A ação segue diretriz do governo federal. Com os recursos da Itaipu foi criada uma ala exclusiva no Hospital Ministro Costa Cavalcanti para atendimentos a pacientes graves da covid-19.
Até o final do mês julho, a unidade hospitalar aumentará de 10 para 15 o número de leitos da Unidade de Terapia Intensiva de tratamento de pessoas com quadro agravado pelo coronavírus. Em relação a leitos de semi-intensivos, o HMCC mantém 12 deles.
Os recursos também foram usados na compra de insumos e equipamentos para atender a 9ª Regional de Saúde e criação de laboratório para testes da covid-19, entre outros.
Hospital Costa Cavalcanti define destino dos R$ 540 mil doados pelo Grupo Sarabia
Doação financiará estruturação de setor para cuidados paliativos, aquisições de testes para covid-19, materiais e medicamentos para atendimento de pacientes do SUS.
O empresário José Marcos Sarabia e seus irmãos, Paulo Sergio e Antônio Ivar, diretores da Tecnomyl Brasil e da Agropecuária Cataratas, fizeram a entrega simbólica de um cheque de R$ 540 mil para o Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido por Itaipu, na tarde desta segunda-feira (29), em Foz do Iguaçu (PR).
José Marcos passou 17 dias na UTI do hospital, com sintomas graves da covid-19, e a doação é uma forma de agradecimento e de o grupo “ajudar em um momento tão delicado para o Brasil e para o mundo”. Ele direcionou a doação para o atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
A administração do HMCC já definiu que parte do dinheiro será utilizada na realização de testes de covid-19 nos pacientes oncológicos com indicação de internação. “Muitas vezes, pela condição clínica ou tratamento em curso, esses pacientes não apresentam os sinais e sintomas clássicos do novo coronavírus. Com isso, iremos proporcionar mais segurança a eles”, explicou o médico Rodrigo Romanini, diretor técnico do HMCC.
Outro investimento será numa ala exclusiva para cuidados paliativos, no setor de oncologia, além da aquisição de materiais como cadeiras de rodas, roupas de banho, cobertores, toalhas e medicamentos de alto custo para o tratamento de covid-19.
Além dessa doação, o Grupo Sarabia também contribuirá com 3 mil litros de álcool em gel, que ajudará a impedir a propagação do vírus. “Somos gratos ao Grupo Sarabia. Ações de solidariedade nos incentivam a continuar prestando um serviço humano e de qualidade e fazem toda a diferença para os pacientes atendidos em nossa instituição”, disse o diretor-superintendente do HMCC, Fernando Cossa.
Salvar vidas
Para o empresário José Marcos Sarabia, a contribuição é uma forma de unir forças com o HMCC, no sentido de salvar outras vidas. “Como é do conhecimento de todos, eu fui uma das vítimas da pandemia. Agradeço a Deus, a todos que oraram por mim, aos profissionais da saúde e às pessoas que me ajudaram nesse momento difícil”, disse o CEO do Grupo Sarabia, que passou em estado grave, numa unidade de terapia intensiva, 17 dias internado no HMCC.
Hidroxicloroquina e a alta
José Marcos Sarabia, de 56 anos, foi o primeiro paciente internado na ala exclusiva da Unidade de Tratamento Covid-19 (UTC). Durante esse período, ele foi tratado à base de hidroxicloroquina em combinação com azitromicina, associadas a outros medicamentos.
“A primeira alta hospitalar foi uma vitória para todos nós, para a cidade de Foz do Iguaçu. Conseguir recuperar a saúde de um paciente que esteve em estado tão grave, intubado por dias, demonstrou que estávamos preparados para enfrentar essa pandemia, a exemplo das melhores instituições médicas do Brasil”, disse Rodrigo Romanini.
O médico explicou que o HMCC adotou no atendimento do paciente todos os protocolos clínicos modernos e atualizados, sempre em linha com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC-EUA) e com a Organização Mundial da Saúde (OMS), além do Hospital Albert Einstein, um dos mais respeitados do mundo. A aproximação do Costa Cavalcanti ao Albert Einstein foi ampliada graças à ajuda dos irmãos, esposa e filhos de José Marcos Sarabia, contou ainda Romanini.
Grupo Sarabia no Paraguai
O Grupo Sarabia, que no Paraguai abrange as empresas Tecnomyl, Agrofértil e Agropecuária Campos Nuevos, criou uma ONG para apoiar a população carente e os hospitais e centros de saúde, com a entrega de kits de alimentos, distribuição de álcool em gel para hospitais e centros de saúde, equipamentos de proteção e materiais de biossegurança para médicos e enfermeiros.
“Dedicamos todas as nossas ações de responsabilidade social corporativa à ajuda solidária ao sistema de saúde. Juntos somamos forças e apoiamos a prevenção contra a covid-19”, finalizou o empresário.
Doação da Droga Raia Brasil
Uma das principais varejistas farmacêuticas do País, a RaiaDrogasil doou R$ 500 mil para o Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR).
A entrega do cheque simbólico aconteceu na última sexta-feira (29), com a presença dos diretores do HMCC e representantes da Droga Raia do município e região. É a segunda doação anunciada nos últimos dias para a instituição para tratamento de casos de covid-19, que juntas somam pouco mais de R$ 1 milhão. A outra é do grupo Sarabia, cujo CEO, José Marcos Sarabia, esteve internado em estado grave na instituição e se recuperou.
O repasse da RaiaDrogasil faz parte do fundo Todo Cuidado Conta, criado pela empresa para o combate à covid-19 no interior do País. Os R$ 500 mil serão destinados à compra de vários itens, como camas hospitalares, ventiladores pulmonares, cadeiras de rodas, equipamento de proteção para equipe de atendimento, 12.500 máscaras de proteção facial descartáveis, mil luvas, 1.800 aventais e 500 toucas descartáveis.
O valor será destinado à compra de vários itens, como camas hospitalares, ventiladores pulmonares, cadeiras de rodas, equipamento de proteção para equipe de atendimento, 12.500 máscaras de proteção facial descartáveis, mil luvas, 1.800 aventais e 500 toucas descartáveis.
O HMCC
O Hospital Ministro Costa Cavalcanti é a única referência para o Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Foz de Iguaçu para o tratamento de pacientes com câncer, gestantes de alto risco e pacientes com cardiopatias agudas.
Com a maior parte das suas instalações dedicadas exclusivamente ao atendimento da população que não possui planos privados de saúde, realizou em 2019 mais de 32 mil atendimentos a pacientes de alta complexidade do SUS.
O apoio da Itaipu
A Itaipu é uma das principais parceiras da região de Foz do Iguaçu no combate à pandemia de covid-19, com uma série de ações voltadas à prevenção e tratamento da doença, incluindo convênios e medidas de auxílio eventual que, no total, mobilizaram R$ 23 milhões dos caixas da empresa.
Parte desse recurso (R$ 15 milhões) foi empregada na reestruturação do HMCC, para a compra de equipamentos e a criação da Ala Covid-19, e no auxílio (R$ 5,5 milhões) a 76 entidades de ajuda humanitária, que atuam diretamente no socorro à população mais atingida economicamente pela pandemia.
Outras medidas
No enfrentamento ao novo coronavírus, a Itaipu, lado brasileiro, investiu mais de R$ 23 milhões. Esse valor inclui a criação de uma ala exclusiva no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, com 15 leitos de UTI e 12 de semi-intensiva para atendimentos de pacientes graves da covid-19.
Os recursos também foram usados na compra de insumos e equipamentos para atender a 9ª Regional de Saúde. O laboratório do HMCC foi habilitado para testes da covid-19.
Itaipu repassou mil testes de PCR para Foz do Iguaçu, que tem um dos maiores programas de testagem em massa da doença. A usina também repassou R$ 50 mil para uma live solidária, soma que deve ajudar mais de 800 profissionais do turismo da cidade.
A Itaipu Binacional desenvolve uma série de ações voltadas aos povos Avá-Guarani, na área de influência do reservatório. As iniciativas fazem parte do Programa de Sustentabilidade das Comunidades Indígenas, que atende famílias distribuídas nas aldeias de Ocoy, em São Miguel do Iguaçu, e Añetete e Itamarã, em Diamante D’Oeste. Somente no Ocoy são 170 famílias e 720 pessoas.
Nessas três áreas, a empresa atua com recursos financeiros e humanos, por meio de convênios com os municípios, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das comunidades. As ações são definidas e coordenadas pelo Comitê Gestor Avá-Guarani, criado em 2004.
Fazem parte do Comitê representantes das comunidades indígenas, das prefeituras e de outras instituições parceiras, como os ministério públicos Estadual e Federal, Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A atuação do programa se organiza em três eixos: segurança alimentar e nutricional; agropecuária e Infraestrutura; e promoção da cultura. Entre os resultados alcançados estão a melhoria na infraestrutura, com a construção de casas com rede elétrica, água e saneamento; construção de centros de artesanatos e de nutrição e de casas de reza; fortalecimento da cultura guarani, por meio da promoção de cursos de artesanato, cestaria, argila, madeira e valorização da música e da dança.
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