Para o diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna, “o ritmo avançado da obra mostra um novo Brasil. Um Brasil que dá certo, que aposta na integração com seus vizinhos e no sonho de sua gente”. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas elogiaram o encaminhamento da construção. Em regime de três turnos, a ponte vai ganhando novos contornos dia a dia.
A segunda ponte sobre o Rio Paraná é uma reivindicação antiga, de brasileiros e paraguaios. As negociações entre o Brasil e o Paraguai começaram em 1992. A pedra fundamental foi finalmente lançada em maio de 2019, pelos presidentes Jair Bolsonaro e Mario Abdo Benítez, em nome da amizade entre Brasil e Paraguai.
Durante sua tradicional transmissão ao vivo semanal, no dia 16 último, o presidente Jair Bolsonaro mencionou o trabalho desenvolvido pela diretoria brasileira de Itaipu, que, por meio de uma reforma administrativa, direcionou recursos para obras estruturantes em sua área de influência – como a Ponte da Integração Brasil-Paraguai, por exemplo.
O presidente ainda lembrou que Itaipu está construindo duas pontes com o Paraguai. Além da Ponte da Integração, financiada pela margem brasileira da empresa, outra, bancada pela margem paraguaia, será construída sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (PY), representando a sonhada ligação entre os oceanos Atlântico (Porto de Santos) e Pacífico (via portos do Chile).
Segunda peça gigante da Ponte da Integração já está em Foz
A segunda viga longarina de 20 metros de comprimento e 60 toneladas, que integra o conjunto das quatro maiores peças metálicas da Ponte da Integração Brasil - Paraguai, chegou em Foz do Iguaçu (PR). A primeira havia sido posicionada na estrutura no dia 17/07.
O transporte das peças gigantescas chama a atenção da população por onde passa e remete os mais nostálgicos ao tempo das construções epopeicas na fronteira entre Brasil e Paraguai, como na época da construção da Itaipu. (Foto: DER PR)
O transporte das peças gigantescas chamou a atenção da população por onde passou e remete os mais nostálgicos ao tempo das construções epopeicas na fronteira entre Brasil e Paraguai, como da própria usina de Itaipu, responsável pelo financiamento da segunda ponte sobre o Rio Paraná.
(Foto: Ronildo Pimentel)
Quase 40 anos depois a história se repete. A cidade ganha infraestrutura para um novo salto econômico. Itaipu e as pontes, tanto da Amizade (com o Paraguai) e da Fraternidade (com a Argentina), fazem parte de ciclos fundamentais de desenvolvimento para a região e para o Mercosul, de forma geral.
(Foto: Ronildo Pimentel)
Instalação
A previsão é que a instalação das duas vigas em suas posições definitivas aconteça em até dois meses. As peças foram fabricadas pela empresa Demuth Estruturas Metálicas, na região metropolitana de Porto Alegre (RS). A obra está sendo executada pelo consórcio Construbase–Cidade–Paulitec. A administração é do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) do Paraná.
(Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional)
As vigas longarinas serão aplicadas nas chamadas “aduelas de arranque”, ou “nariz de arranque”, que são estruturas de sustentação da pista de rolamento. A montagem das aduelas deve começar na próxima semana. Até agora, a obra avançou 26,2%, incluindo as frentes nas margens brasileira e paraguaia. Diretamente, a construção garante emprego para 470 trabalhadores. A previsão é que a ponte esteja pronta em meados de 2022.
Como será
A futura ponte internacional terá 760 metros de comprimento e será do tipo estaiada, com vão-livre de 470 metros. Contará com pista de 3,7 metros de largura em cada faixa, acostamento de 3 metros e calçada de 1,70 metro.
(Foto: DER PR)
A primeira das quatro maiores peças da Ponte da Integração Brasil-Paraguai foi posicionada na estrutura, que já começa a tomar forma na margem brasileira da obra, em Foz do Iguaçu (PR), nesta sexta-feira (17). Com 20 metros de comprimento e 60 toneladas, a viga longarina foi colocada em um local provisório até a chegada da segunda peça, prevista para este sábado (18). Na operação foi utilizado um guindaste alemão com capacidade para içar até 250 toneladas. A previsão é que a instalação das duas vigas em suas posições definitivas aconteça em até dois meses.
(Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional)
A ponte terá quatro grandes vigas longarinas com o mesmo tamanho – duas na margem brasileira do Rio Paraná, duas na margem paraguaia. Além delas, outras 74 vigas menores – de 12 metros e pesando entre 15 e 25 toneladas – formam a estrutura de sustentação da pista de rolamento. Também compõem a estrutura outras 150 vigas transversinas, que são dispostas no sentido transversal, conectando as vigas longarinas de jusante e de montante (da direita e da esquerda da pista de rolamento).
Financiada pela margem brasileira da Itaipu, a obra está sendo construída pelo consórcio Construbase–Cidade–Paulitec e administrada pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER) do Paraná. Atualmente, a construção emprega quase 470 trabalhadores.
A ponte vai conectar os dois países pelas cidades de Foz do Iguaçu e Presidente Franco. Até o momento, foram concluídos 26,2% da construção, considerando as frentes nas margens brasileira e paraguaia. No lado brasileiro, toda a mesoestrutura, ou seja, os pilares que sustentam a ponte, já está concluída. Na margem paraguaia, os trabalhos ainda estão na fundação dos pilares. A ponte deve ficar pronta em meados de 2022.
Parcerias
A nova ponte entre Brasil e Paraguai é uma obra do governo federal, com gestão do governo do Estado (por meio do Departamento de Estradas de Rodagem - DER) e recursos da margem brasileira da Itaipu Binacional. Serão investidos aproximadamente R$ 463 milhões, considerando a estrutura, as desapropriações e a construção de uma perimetral no lado brasileiro, ligando a ponte à BR-277.
A nova estrutura será importante para desafogar o tráfego na Ponte da Amizade, facilitar o transporte de cargas na região, desviando o transporte pesado da região central de Foz do Iguaçu, trazendo mais segurança, benefícios socioeconômicos e mais conforto para os diferentes públicos que fazem diariamente a travessia entre os dois países.
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