Até 2017, Foz do Iguaçu terá um Mercado Municipal. O anúncio foi feito
nesta quarta-feira (2), no local onde será a construção. O Mercado será um
presente para a população de Foz em seu centenário e para os turistas que
visitam a cidade. A iniciativa é da Itaipu Binacional, da Fundação Parque
Tecnológico Itaipu (FPTI) e da Prefeitura.
A construção será em um terreno de 10 mil m² na Vila Portes cedido
pela prefeitura à FPTI, que será responsável pela construção e gestão do
Mercado. O local fica na Avenida José Maria de Brito, 459, onde atualmente
funciona o Departamento de Serviços e Manutenção (DRM) da administração
municipal.
A concessão será válida por 30 anos, passíveis de ampliação para mais
30. O projeto arquitetônico será desenvolvido pela própria FPTI e o prazo de
conclusão das obras é de três anos. Além das atividades comerciais e
gastronômicas, o mercado será um local de convivência, entretenimento e lazer.
Participaram da cerimônia o prefeito Reni Pereira; o diretor-geral
brasileiro da Itaipu, Jorge Samek; e o diretor superintendente da FPTI, Juan
Carlos Sotuyo, entre outras autoridades representantes do poder público, de
secretarias e outros órgãos.
Segundo João José Passini, coordenador do projeto na Fundação PTI,
ainda não é possível prever os custos totais da construção, mas a estimativa é
que fique em torno de 10 a 15 milhões de reais. Os recursos virão de
ministérios, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e
de instituições privadas, mas antes de apresentar orçamentos, serão definidos
os projetos arquitetônico e de infraestrutura.
“Nosso primeiro objetivo é achar a alma do Mercado Municipal, que deve
ter a cara da comunidade e representar todas as etnias da cidade”, disse
Sotuyo. “Não vamos concorrer com espaços que já existem. O Mercado será uma
opção diferente, que trará desenvolvimento para a região da Vila Portes e
atrairá os turistas que visitam Foz do Iguaçu”, completou.
Sonho antigo
Segundo Jorge Samek, a ideia de construir um Mercado Municipal para
Foz é antiga. Data de 2003, quando uma pesquisa junto à população detectou a
necessidade de um espaço nesses moldes. “Demorou para encontrarmos um local. A
primeira opção foi o antigo Cobal, mas o terreno foi repassado ao IFPR. Depois,
havia um outro terreno, mas sem estacionamento. Agora estamos no lugar e no
momento certos”, disse.
O Departamento de Serviços e Manutenção será transferido para uma área
de 16 mil m² na periferia da cidade. Segundo Reni Pereira, a mudança vai ajudar
a modernizar a cidade, levando o maquinário pesado para longe de regiões
centrais.
Agilidade
O prefeito justificou a cessão com a capacidade institucional e
técnica do PTI. “Como a Fundação PTI não tem amarras como temos no poder
público, certamente teremos o Mercado Municipal em funcionamento em pouco
tempo, sem ter problemas com período eleitoral ou renovação do governo”,
comentou. “É uma parceria na qual a cidade é a principal beneficiada.”
Comentários
Postar um comentário