Na quarta-feira (14), pela manhã, o festival prosseguiu no centro de Foz do Iguaçu. Os atletas fizeram suas performances a 70 metros de altura, no Hotel Golden Foz Wyndham. A atividade estava prevista para esta terça-feira, mas o mau tempo impediu. O público pôde acompanhar as atividades da Rua Rui Barbosa.
O evento, que fecha o Itaipu Slackline World Cup, é uma continuação do Festival de Highline Gravatation - o primeiro do gênero realizado no Brasil, em abril deste ano, na cidade de Florianópolis (SC).
“Depois de tanta adrenalina na arena de competição, a Copa Mundial de Slackline não poderia terminar melhor do que nas alturas do highline”, diz o presidente da Adere e organizador das disputas, Marcelo Penayo. Durante o campeonato, os atletas também tiveram provas de highline, em torres de 10 metros de altura montadas no Gramadão da Vila A.
À frente do projeto do festival estão os brasileiros Allan Pinheiro e Rafael Bridi, os maiores nomes dessa modalidade no país. Ao lado deles, estarão o americano Alfa Mike, responsável por fomentar a prática de highline no mundo, e o gaúcho Michael Noal, o Mika, pioneiro do esporte no Rio Grande do Sul.
“O Highline hoje faz parte da edição especial do Gravatation. A intenção é mostrar a Foz todas as modalidades do slack. Fecharemos com chave de ouro as atividades”, afirma Allan Pinheiro.
No Paraguai
Sobre a primeira etapa do festival, nas cachoeiras do Salto Monday, Marcelo Penayo diz que ela entra também para a história como a introdução do slackline no Paraguai. “Assim, vamos consolidando o esporte na América do Sul”, afirma.Luigi Salvatti foi o atleta mais novo a participar do festival no Paraguai. O iguaçuense de 16 anos enfrentou o próprio medo ao fazer a travessia sobre a fita de apenas 2,5 centímetros de largura, sob a forte pressão da água. “Foi o highline mais insano que já fiz, dava muita emoção de estar ali no meio da cachoeira. Deu medo, porque era bem próximo das quedas, mas foi muita adrenalina”, revela o jovem, que pratica o highline há dois anos.
A dificuldade da travessia, com o vento e a pressão debaixo para cima provocada pela água, foi citada pelos atletas. Mas todos eles consideraram a experiência “única”, “fantástica”.
Fotos Marcos Labanca
Texto Assessoria Itaipu
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