Coral de Itaipu subiu ao palco, na noite dessa quinta-feira (23), para receber a moção de aplauso da Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu
Foi um reconhecimento ao talento de um grupo musical que “orgulha a
cidade, a fronteira, o Estado do Paraná”, segundo o vereador Nilton Bobato,
autor da proposição. Para ele, o coral é a prova de que “podemos fazer cultura,
música de qualidade”.
Antes da entrega da condecoração, foi apresentado um novo vídeo sobre
o coral, que fala de Itaipu ao som das suas vozes. O vídeo conta, também, um
pouco da história do coral, que “mescla idiomas e sotaques brasileiros e
paraguaios”.
Em seu discurso, o superintendente de Comunicação Social (CS.GB),
Gilmar Piolla, disse que sente uma mescla de orgulho e inveja em relação ao
Coral de Itaipu. Orgulho dessas “vozes da maturidade, que elevam o nome de
Itaipu e garantem à nossa empresa um lugar muito especial no mundo da música e
das artes em geral”.
A “pontinha de inveja”, disse, é porque também é cantor, que se
apresenta “nas poucas horas vagas e nas reuniões de comemoração com amigos”,
mas sente a frustração de não poder participar do grupo. “Minhas atividades me
impedem de estar presente nos ensaios, que são vitais para a manutenção e o
aperfeiçoamento da qualidade de um grupo vocal”.
Participantes
Participaram da solenidade quase todos os coralistas de Foz do Iguaçu
e Curitiba. À mesa, além de Piolla e Bobato, estavam o coordenador do Coral de
Foz, Wagner Vergara, e a sub-coordenadora, Fátima Freitas; o coordenador do
Coral em Curitiba, Carlos Eduardo Cardoso, e a vice-coordenadora, Doris Eliza
Mehl Silva; e o maestro Gil Gonçalves.
Emoção
Antes da apresentação do Coral, que interpretou quatro músicas e
emocionou a plateia, Wagner Vergara agradeceu a homenagem, em nome dos
coralistas, e contou um pouco do que sentem os cantores nas apresentações, seja
para grandes plateias ou para meia dúzia de ouvintes.
Lembrou, por exemplo, como foi emocionante uma apresentação para
velhinhos de um lar de idosos, seguida de outra para jovens infratores detidos,
às vésperas de Natal. Entre os velhinhos, o grupo sentiu todas as variantes da
emoção: da apatia dos que pouco compreendiam até a alegria e empolgação
daqueles que batiam muitas palmas e queriam cantar junto.
Na casa de detenção dos menores, a apresentação também foi inesquecível, para Vergara. “Parte da plateia ficou nas celas, enquanto os outros eram trazidos em grupos de três, acompanhados por um monitor”, contou. Mas, tanto nesses casos como nas apresentações para milhares de pessoas, em catedrais, “a energia que vem do público é nossa forma de pagamento”.
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